História

A Freguesia do Arco de São Jorge deve o seu nome à configuração orográfica dos montes que a circundam, estando estes, visualmente em forma de arco, assim como, o seu apêndice “de São Jorge” reflete a herança histórica da mesma, pois esta localidade constituiu um sítio da freguesia de São Jorge até 28 de dezembro de 1676, data em que o Arco de São Jorge tornou-se uma freguesia autónoma.

É uma freguesia predominantemente rural e situa-se a cerca de 17 Km da sede do município de Santana. Começou a ser povoada provavelmente nos fins do século XV, apresenta uma área de aproximadamente 4,00 km² e pouco mais de 400 residentes, segundo os censos de 2011.

Detentora de uma terra muito fecunda, o seu solo produziu, durante muitos anos, todos os alimentos que não podiam ser transportados dos mercados até cá.  A nível cultural mostrou-se sempre muito rica e apresentou uma baixa taxa de analfabetismo, em relação a freguesias vizinhas, durante alguns anos, desde o século XVIII. Contribuíram para tal os párocos Idílio Joaquim Vares, Emílio Marques da Silva, Francisco Marques da Silva, Francisco Manuel de Sousa, Francisco António de Abreu e Casimiro Augusto de Freitas, que ensinaram às crianças a ler. Ainda, em 1933, com a criação da Banda-Escola da freguesia, o senhor Silvano Abreu Cardoso, fundador e diretor artístico da mesma, fomentou o ensino, a religião e a cultura nacional na população, conseguindo, para além das aulas de música, ensinar a ler, escrever e até contar.

É possível encontrarmos ainda muitos vestígios da história local, como as veredas, o moinho, o engenho de cana-de-açúcar, as fontes, os poços de lavar, as casas e os muros de pedra que constituem marcas harmoniosas da nossa paisagem.